Sou Colecionadora de Receitas desde os meus 9 anos de idade.
As receitas práticas sempre me encantaram.
Estas já estão bem velhinhas, guardo-as da melhor forma possível, pois, fazem parte da minha história.
Este jornal está comigo há 40 anos e contém sugestões de receitas para receber os amigos.
Estudando a história de como tudo começou lembrei que, após o falecimento do meu pai quando completei 9 anos de idade, passei a me dedicar mais ainda às Receitas. Ah Sr. José, como o senhor me faz falta... acho até que foi uma terapia inconsciente que descobri para compensar um pouco a ausência de meu pai. Eu me distraía muito com tudo isso.
Eu guardava até as receitinhas repetidas que recortava das embalagens na esperança de que minhas amigas pudessem trocar comigo. Na verdade, elas preferiam colecionar álbuns de figurinhas e papéis de carta e eu sempre amei as receitas. Na minha infância e adolescência nunca encontrei ninguém pra trocar receitas comigo... acredito que tudo tem seu tempo certo.
Estes são alguns dos meus livros preferidos. Estão sempre comigo aonde vou. Já viajaram muito.
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Casei aos 22 anos. Tenho dois filhos maravilhosos: Danilo, que completou 24 anos em janeiro/2014 e a Beatriz que completou 18 anos em fevereiro/2014. Com a minha família tive a oportunidade de exercitar muitas das receitas da coleção.
Dani e Bia
Nossa, como cresceram!
Aos 32 anos me tornei a Tivovó.
Meu irmão assumiu o posto de Vovô Adriano.
Raquel, minha sobrinha, nos deu estes presentes: Lucca e depois o Davi.
Recente, mais dois gêmeos, Miguel e Gabriel.
Meus sobrinhos netos:
Em 2006, trinta anos depois da perda de meu pai, sofri o mesmo com a minha mãe, a Vovó Palma, como meus filhos a chamavam. A família já preparava uma grande festa para 12/12, quando completaria 80 anos de uma linda e bem vivida história, mas ela não esperou por essa festa. Aquele foi um ano de muitas mudanças em minha vida, inclusive literalmente. Divorciei-me no final do mesmo ano. Foi um ano com muitas provações. Mas no finalzinho, em dezembro/2006, conheci um amigo muito especial que por conta de meu sobrinho neto Davi, recebeu o apelido de Papai Noel, pela sua voz (HO-HO-HO-HO-HO) e sua barba quase toda branca. Ganhei de presente um Papai Noel amigo, muito amigo mesmo, que aos poucos, se tornou alguém que eu não podia mais deixar de compartilhar minha vida, minha história e meu amor. Logo nos primeiros meses do ano seguinte, ele também já tinha se separado e me casei com o "Papai Noel".
Sempre digo que ele foi e é o meu presente precioso.
Em agosto de 2008, sua filha Ana Carolina, que eu chamo de minha filha do coração, teve um bebê, o Lucas. Aí pronto, me oficializei como Vovó Cristina. Em 5 de setembro, no dia do meu aniversário, estava navegando no site do ORKUT quando vi a sugestão: Crie seu blog.
Escolhi o tema porque eu amo cozinhar.
Decidi publicar, a partir dali, todas as experiências passadas e experimentadas na cozinha .
Passamos, Papai Noel e eu, os últimos 4 anos no Rio de Janeiro e agora, a partir de maio de 2010, estamos morando em Manaus e podendo compartilhar as gracinhas do Lucas na cozinha da Vovó:
Adora espremer laranjas para fazermos suco. E, que tal esse chef?
Nossos filhos, todos, nos chamam de velhinhos de um jeitinho muito carinhoso. Nosso símbolo é um casalzinho que fica sempre na cadeirinha de balanço, em nossa estante da sala (balançando sempre que passa um ventinho), neles me inspirei para fazer o perfil do blog e acabou virando também minha imagem:
Uso esta foto desde o início:
Por que o casal de velhinhos? Porque meus filhos de sangue ainda não tiveram filhos e o meu netinho Lucas é neto do coração. Ele é neto do meu marido e sem o Vovô Adonai, eu não seria a Vovó Cristina.
Com as entrevistas em Programas e algumas apresentações de Receitas na TV local,
a Vovó Cristina não é mais somente esta velhinha da cadeira de balanço.
Recebi um e-mail de uma seguidora, dizendo que se sentiu abandonada pela Vovó, quando descobriu que ela não era aquela velhinha, mas vou dizer as palavras que minha mãe usava, "essa menina já nasceu velha", eu acredito que minha alma é velha, por isso eu amo ser a Vovó Cristina. E qualquer dia eu chego lá, se Deus quiser, né? Prometo que usarei um coque bem lindinho, por sinal eu já adoro usar coques e já não consigo ler sem meu óculos. Eu tenho amigos idosos que me chamam de Vovó Cristina por conhecerem esse meu lado velhinha. Acho também que o fato de não ter tido vovó e vovô, desde que nasci,
quero ser Vovó pra todo mundo.
Realmente tudo tem o tempo certo. O que busquei na infância e adolescência acontece hoje, quando tenho amigas de todas as partes do mundo para trocar Receitas maravilhosas e sou muito feliz por isso.
Agradeço a todos pelo carinho e em especial ao meu marido Adonai Vásquez (meu Papai Noel) por toda força e incentivo desde o primeiro dia de blog.
A pedidos, publiquei a foto dos velhinhos no Facebook.
Com carinho,
Vovó Cristina.
RECEITA CAMPEÃ DE VISITAS: